Crônica: Promessa cumprida
22:00Photo by Ryan Franco on Unsplash |
Porque, veja bem, eu até conheci umas pessoas depois de você. Teve esse cara que é, em todos os aspectos, tudo que eu sempre quis apresentar pra minha mãe. Ele exclusivamente me trata bem todo o tempo. Mas nada disso me tocou o coração de verdade. E tudo bem, acontece.
Tem esse outro que, se for pra resumir, me faz flutuar. Ele é risada certa um poço de compreensão. A gente se encaixa, respeita e se confia. Um sistema de parceria gostoso e funcional que é diferente de tudo que já tinha vivido até aqui. É ótimo! Acho, entretanto, que tudo já está chegando ao fim. Mas algo me diz que nenhuma lembrança será menos que boa.
Ainda teve esse outro sujeito, acabo de me lembrar, que mal vale seu tempo ou minhas palavas. As coisas até que andam, sim, agitadas por aqui. Pense comigo, não é fácil preencher o buraco que é a sua ausência - mas o conjunto até tem sido uma boa distração.
Às vezes, porém, pesa demais. A tua falta é constante e irritante, para não falar cansativa. Todos eles me divertem, me lembram um pouquinho sobre como é o êxtase de ter alguém, me fazem bem. E em menos de dez anos serão esquecidos. Enquanto você... me destruiu. Foi embora. E uma das minhas certezas de vida é que até em meu último dia te carregarei nas minhas entranhas.
Enquanto isso, você está magnificamente bem. Feliz com seu novo amor, com sua nova vocação, com seu novo projeto de vida. E o meu consolo, aparentemente, é ficar sabendo que estou "para sempre no seu coração". Como sempre prometemos, não é mesmo? Nunc et semper. Oba.
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